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Na atualidade, o reinício da franquia do Planeta dos Macacos é considerado um sucesso incontestável. Iniciada em 2011 com o filme “A Origem do Planeta dos Macacos”, a grandiosidade, as interpretações sérias e os temas ousados e cativantes tornaram os filmes dos Macacos imbatíveis. Com “A Guerra do Planeta dos Macacos” de Wes Ball, a saga continua a impressionar.
“A Guerra do Planeta dos Macacos” apresenta uma nova direção para a franquia, rompendo com o óbvio e promovendo ambições surpreendentes em um cenário cinematográfico que muitas vezes prefere seguir um caminho mais seguro. Apesar de ser um pouco áspero em sua execução, o filme introduz Noa, um protagonista fantástico interpretado por Owen Teague, cuja atuação inteligente revela uma maturidade artística impressionante.
Situada 300 anos após “A Guerra do Planeta dos Macacos”, o enredo acompanha as lutas de Noa, um jovem caçador de um clã de macacos relacionados às águias. Após perder sua casa e entes queridos para o tirânico Proximus César, Noa parte em uma jornada para resgatar seu povo e restaurar sua comunidade, contando com a ajuda de Raka, um orangotango estudioso dos ensinamentos de César, e Mae, uma humana com um segredo significativo.
No centro da trama está a evolução de Noa como personagem principal. O chimpanzé virtuoso progressivamente se torna mais ativo e consciente enquanto enfrenta desafios emocionais e físicos. Sua jornada é enquadrada por uma cinematografia exuberante que destaca um mundo transformado por cidades humanas abandonadas.
O dilema de Noa
Em contraste com Noa está Proximus César, que distorce a premissa original “os macacos juntos são fortes” para justificar seu governo totalitário. Ele representa uma visão corrompida da força e dominação. Dessa forma, “A Guerra do Planeta dos Macacos” explora questões mais profundas sobre civilização em comparação ao filme original de 1968. A trilogia atual mergulha nas complexidades do que significa ser “melhor” numa sociedade.
Em suma, “A Guerra do Planeta dos Macacos” destaca-se pela sua ambição narrativa e pela incorporação de temas profundos no universo fictício da franquia. A continuidade da saga prova a habilidade imaginaiva ao criar novas perspectivas dentro de uma história já estabelecida.
Destaque | Detalhes |
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Reinício da franquia | Sucesso incontestável desde 2011 |
“A Guerra do Planeta dos Macacos” | Dirigido por Wes Ball, apresenta nova direção e protagonista fantástico |
Enredo | Situado 300 anos após o filme, acompanha as lutas de Noa, um jovem caçador de um clã de macacos |
Temas abordados | Explora questões mais profundas sobre civilização em comparação ao filme original de 1968 |
Ambição narrativa | Destaca-se pela incorporação de temas profundos no universo fictício da franquia |
Com informações do site The Washington Post